Porto de Niterói

Porto de Niterói reinaugurado

<P>    A reinauguração do Porto de Niterói significou mais um passo da cidade em sua ambiação de se transformar na maior referência nacional da indústria naval e de serviços de apoio offshore. A revitalização da área, que até o momento consumiu R$ 13 milhões (os investimentos totais...

Clarimundo Flôres
23/03/2006 00:00
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    A reinauguração do Porto de Niterói significou mais um passo da cidade em sua ambiação de se transformar na maior referência nacional da indústria naval e de serviços de apoio offshore. A revitalização da área, que até o momento consumiu R$ 13 milhões (os investimentos totais chegarão a R$ 18 millhões), permitirá que o local possa atender a demanda logística e de carga.
    Arrendados pelas empresas Nitshore e Nitport, o porto contará ainda hoje com o início das obras do canteiro da concessionária Nitport, em parceria com a empresa norueguesa Vetco. A empresa, produtora de módulos de plataformas marítimas, contará com o posto aduaneiro do local para receber peças e equipamentos importados necessários para a montagem de seus módulos.
    Entre os diferenciais oferecidos pela nova administração portuária estão os modernos serviços de abastecimento de água doce - pioneiro na Baía de Guanabara - e óleo diesel para as embarcações atracadas e o Centro de Controle de Derramamento Ambiental (CDA), que é um plano de emergência para combate a danos ambientais criado em parceria com a empresa maior especializada no Brasil Alpina Brigs.
    O Porto de Niterói conta, após a revitalização, com um incremento de área livre, que funcionará como local de estocagem para peças e equipamentos que atendam à demanda das explorações off-shore. O terminal já possui novas instalações, escritório, enfermaria, centro de logística, subestação de energia elétrica, rede de incêndio, entre outros.
    O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói, Rodrigo Neves, estima que após a reinauguração oficial da zona portuária, serão gerados mil empregos diretos. Além disso, o município deverá arrecadar até R$ 10 milhões por ano.
    - O Porto de Niterói unido às áreas portuárias das empresas Brasco e McLaren fazem da cidade a maior área de infra-estrutura logística do Brasil. Além de sermos uma referência no segmento off-shore e também contarmos com um forte apoio universitário -, ressaltou Neves. 
     O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, disse que a reativação do Porto de Niterói, que tem uma posição privilegiada em relação às bacias de Campos e Santos, faz parte de um amplo programa, iniciado em 1999, de revitalização de dois portos fundamentais para o Estado do Rio.
    - Demos o primeiro passo com as obras de revitalização e remodelação do Porto de Angra dos Reis, que vinha sendo subutilizado com a movimentação de produtos siderúrgicos e que agora está operando na atividade de apoio offshore à Bacia de Santos. Mas a principal luta foi pela não municipalização do Porto de Niterói, para que o local pudesse operar também no apoio offshore - completou o secretário.
    De acordo com a Companhia Docas do Rio de Janeiro, que promoveu as obras, a retirada dos dejetos permitiu que a área do cais voltasse a sua profundidade natural de oito metros. A melhoria custou R$ 7 milhões. O acesso de grandes embarcações está sendo garantido com a dragagem do canal de acesso, da bacia de evolução e do cais, o que possibilitará a atracação de navios de até sete metros de calado e com 220 metros de comprimento. 
    A Nitshore e a Nitport pretendem ser um porto de escoamento da produção do futuro pólo petroquímico que será instalado nas cidades circunvizinhas de Niterói (Itaboraí, Magé, São Gonçalo), bem como ponto de referência no recebimento de cargas e insumos necessários a esse grandioso projeto.
    Juntas, Nitshore e Nitport vão gerar cerca de 300 empregos diretos. Além disso, só a Vetco desenvolverá atividades que vão criar cerca de 900 postos diretos de trabalho e 2.700 indiretos. O contrato assinado entre a Nitport e a Vetco é relativo a um projeto no valor de US$ 150 milhões (de construção de módulos de compressão e energia para plataformas) por dois anos, até agosto de 2007.
    A Nitshore será a mais moderna base de logística em apoio às atividades offshore da América Latina, pronta para atender às maiores exigências, com qualidade e expertise no setor. Ela é responsável pelo suporte, fabricação, reparação e apoio a essas atividades, voltadas para módulos de plataforma e equipamentos de produção de petróleo e gás.
    A empresa está pronta para realizar reparos de navios, embarcações de apoio off-shore (supply boats) e plataformas.

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