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Diretor-geral recebe comitiva do ES para tratar do desenvolvimento portuário no estado

O diretor-geral da Antaq Fernando Fialho recebeu ontem (17) uma comitiva do Espírito Santo para tratar de temas relativos ao desenvolvimento portuário no estado. Integraram a comitiva os secretários de estado dos Transportes e Obras Públicas e de Projetos Especiais e

Redação
18/08/2011 09:48
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O diretor-geral da Antaq Fernando Fialho recebeu ontem (17) uma comitiva do Espírito Santo para tratar de temas relativos ao desenvolvimento portuário no estado. Integraram a comitiva os secretários de estado dos Transportes e Obras Públicas e de Projetos Especiais e Articulação Metropolitana, Fábio Damasceno e José Eduardo de Azevedo, respectivamente; o secretário executivo da organização Espírito Santo em Ação, Guilherme Weichert Neto e o presidente da Federação das Empresas de Transporte do ES, Luiz Wagner Chieppe.

Azevedo disse que o governo do Espírito Santo pretende alinhar seus projetos com os do governo federal, destacadamente na área de infraestrutura. “Nossa visita hoje tem esse objetivo de estreitar laços com a agência para que possamos trabalhar juntos, a fim de construir um sistema portuário de excelência no estado”, afirmou o secretário.

Fialho cumprimentou o grupo pelo interesse em promover uma sinergia entre empresários e governo estadual e entre este o federal. “Podem contar com a equipe da Antaq no que for preciso para fazer avançar os projetos de desenvolvimento portuário no estado”, disse o diretor-gerral.

Na avaliação de Fialho, a costa do Espírito Santo é uma das que mais oportunidades oferecem para a instalação de novos portos e terminais de uso privativo. “O litoral do estado é o mais próximo, por exemplo, das regiões do estado de Minas Gerais de onde saem commodities minerais rumo ao exterior”, avaliou. Ele acredita também que o pré-sal estimulará a demanda por mais e melhores serviços portuários no estado.

O diretor-geral lembrou ainda que o Plano Geral de Outorgas identifica áreas no estado com potencial para receber novos portos e terminais ou para aumentar os já existentes. Para Fialho, os projetos portuários têm de estar atrelados ao desenvolvimento de distritos industriais, daí a importância que assume a retroárea. “Portos isolados não geram emprego e renda como aqueles ligados aos distritos industriais, como ocorre em Suape”, exemplificou.

Fábio Damasceno acrescentou que o desenvolvimento da atividade portuária deve seguir um plano, em elaboração, de integração logística, que aproveite a infraestrutura já existente. “Assim não é necessário investir pesadamente no acesso ao porto, como ocorre naqueles casos em que o porto é instalado em local isolado”, lembrou Damasceno. Ele mencionou ainda a intenção do estado de investir em terminais de turismo náutico. “Estamos elaborando um projeto de um píer novo para cruzeiros”, revelou o secretário.

Fialho lembrou que é preciso dar início o quanto antes aos projetos de desenvolvimento dos portos, se se pretende fazer com que o sistema portuário do Espírito Santo alcance o nível de excelência. “São projetos de longa maturação, que demoram, no mínimo, seis, sete anos”, lembrou.
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