Redação / Assessoria
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil, inicia a fabricação do terceiro dos quatro submarinos de propulsão convencional previstos. O marco inaugural da produção do próximo submarino ocorreu no dia 13 de janeiro com o corte de sua primeira chapa, em evento que contou com a presença do Comandante da Marinha do Brasil, Júlio Soares de Moura Neto, e de executivos e técnicos da Itaguaí Construções Navais (ICN) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep).
O fato reflete os avanços nas etapas do PROSUB que, simultaneamente, passa agora a ter três submarinos em fases distintas de montagem - SBR1; SBR2; e SBR3. Assim como nos dois primeiros, as chapas que comporão o casco do SBR3 são provenientes da França. A construção dos submarinos é realizada pela ICN, composta pela Odebrecht Defesa e Tecnologia e a francesa DCNS.
O primeiro, o SBR1, é o que se encontra em fase mais adiantada. Suas primeiras grandes seções, com extensão aproximada de 9 metros, estão a caminho da UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), provenientes da NUCLEP (Nuclebrás Equipamentos Pesados), onde receberá os componentes internos. A produção do SBR1 começou em 2010, ainda na França, com a montagem da proa, por meio do programa de transferência de tecnologia com a DCNS - Direction des Constructions Navales et Services. Já no Brasil, a fabricação e montagem do corpo e da parte traseira foram iniciadas no segundo semestre de 2012.
O segundo submarino (SBR2), que está sendo totalmente construído no Brasil, está na fase de montagem e fabricação das primeiras subseções da proa, iniciada em 2014 e que deve se estender ao longo de 2015.
Conquistas
Em pouco tempo, a ICN obteve algumas conquistas. A empresa recebeu da NUCLEP a primeira Seção de Qualificação, totalmente fabricada no País, para a fase de testes. A ICN também conquistou a homologação para fabricar cavernas, etapa importante para a montagem dos submarinos. Além disso, ela foi responsável pelo transporte da Seção de Qualificação da UFEM para o prédio principal do Estaleiro de construção, e iniciou a usinagem das subseções cônicas do SBR1.
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