Aço

Companhia Siderúrgica do Pecém: vetor de transformação econômica e social do Nordeste

Redação/Assessoria
07/04/2017 19:23
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O maior investimento privado na região Nordeste do Brasil já é uma realidade e comemorou, pela primeira vez, suas principais conquistas. E para celebrar os importantes marcos da operação até agora, a CSP reuniu nesta terça-feira, 4/4, na Doca Elevada da Zona de Processamento de Exportação (ZPE-CE), representantes de seus empregados, acionistas, bancos, fornecedores, empresários, formadores de opinião, comunidades vizinhas, autoridades e o grande parceiro para que este sonho se tornasse uma realidade: o Governo do Estado do Ceará. Pensando na contribuição de cada governante cearense no processo de consolidação da empresa, foi realizada uma homenagem para Adauto Bezerra, Virgílio Távora (in memoriam), Gonzaga Mota, Tasso Jereissati, Ciro Gomes, Lúcio Alcântara, Cid Gomes e Camilo Santana. Também foi entregue parte da primeira placa de aço para outras autoridades que sempre estiveram apoiando este projeto, seja na esfera municipal, estadual ou federal.

Dada a importância do investimento de R$ 13,8 bilhões para a sua construção, vieram para o Ceará comitivas da Coreia do Sul, por parte dos acionistas Dongkuk e Posco, tendo à frente, respectivamente, o presidente Sae Wook Chang e o vice-presidente Seung Kyu Lee. Representando o Governo da Coreia do Sul esteve presente o encarregado de Negócios da Embaixada no Brasil, ministro Young Seup Kwon. A cerimônia também contou com as presenças do diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, do presidente do Conselho de Administração da CSP, Hélio Cabral, do governador Camilo Santana, do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Cláudio Pinho, empresários e a classe política cearense.

Outro ponto alto da cerimônia foi o lacre da cápsula do tempo que continha depoimentos dos empregados, acionistas e demais públicos de relacionamento da empresa, sobre como imaginam a CSP daqui a 10 anos. A cápsula de aço será enterrada no dia 16 de abril, data em que a empresa comemora nove anos de constituição, ao lado do cajueiro histórico que foi preservado na área interna da usina e só será aberta em 2027.

E toda a história da Companhia Siderúrgica do Pecém, desde a constituição da empresa e passando pela construção até os principais marcos operacionais conquistados até hoje, foi contada por meio do Pavilhão Histórico Cultural montado especialmente para esta celebração. Este momento especial também foi divido com algumas comunidades vizinhas à siderúrgica, que recebem apoio financeiro e técnico para projetos idealizados pelos próprios moradores e selecionados mediante edital. Representando os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, houve nesta manhã apresentações culturais, degustação de alimentos e exposição de artesanatos. Tudo isso por meio do Programa Ideia da Gente (IDG), criado em 2013 e já na terceira edição, com um investimento total de R$ 3,4 milhões

Eduardo Parente, presidente da CSP, em seu discurso, agradeceu à iniciativa pública, à iniciativa privada, aos acionistas, aos parceiros e a todos os empregados da CSP. “A realização da Companhia Siderúrgica do Pecém só é possível com o esforço de muita gente”, ressaltou. O presidente agradeceu ainda ao presidente da Vale, Murilo Ferreira, que foi um dos grandes responsáveis pela decisão de começar o projeto da CSP. “Murilo ouviu, entendeu, construiu e tomou grandes descisões”, ressaltou.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, destacou em seu discurso a segurança operacional e o respeito mútuo como aspectos relevantes para a prosperidade da empresa. No seu documento inserido na cásula do tempo, Murilo disse que espera que a segurança seja o principal valor da empresa durante todo esse tempo.

O vice-presidente da Posco, Seung Kyu Lee, afirmou que a eficiente construção da CSP é um “resultado que surpreendeu até a Posco, que já construiu 13 alto-fornos pelo mundo”. Ele comemorou os resultados do comércio exterior que a companhia vem proporcionando ao Ceará.

O presidente da Dongkuk, Sae Wook Chang, ressaltou que a mentalidade competitiva e uma comunicação eficaz entre os empregados são dois pontos muito importantes para o desenvolvimento da CSP.

Placas de aço da CSP impulsionam as exportações cearenses

As placas de aço produzidas pela CSP já foram exportadas para diversos países como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Itália, Marrocos, México, Reino Unido, República Tcheca, Tailândia, Taiwan e Turquia, espalhados em quatro continentes (Ásia, Europa, Américas e África). Para o ano de 2017, a empresa estima exportar cerca de 2.899 milhões de toneladas de placas de aço, com previsão de faturamento de US$ 1.060 milhões. Na cadeia produtiva local, a siderúrgica estima movimentar R$ 520 milhões ao longo deste ano.

“Estamos levando aço do Ceará para quatro continentes. Temos o orgulho de contar com os melhores trabalhadores, o melhor minério, os melhores equipamentos de controle ambiental e o mais competitivo processo produtivo. Por todos os privilégios de localização, por estarmos em uma Zona de Processamento de Exportação e por termos parceiros fortes, que são o Governo do Estado do Ceará e a Cearáportos, temos o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável, a criação de mão de obra altamente qualificada e a geração de emprego e renda na região”, afirma o presidente da CSP, Eduardo Parente. ”

A operação da CSP impacta positivamente a balança comercial do Estado. O valor das exportações cearenses em fevereiro de 2017 foi de US$ 175,4 milhões, ante US$ 80,9 milhões registrado no mesmo mês do ano anterior – um aumento de 116,76%, conforme o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), ligado à Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag). O grupo Produtos Metalúrgicos é atualmente o mais importante da pauta de exportação do Estado com 61,1% do volume total. Foram US$ 197,152 milhões exportados nesta categoria no ano passado, uma performance 926% maior do que em 2015, com US$ 19,214 milhões.

Certificação de produtos

A CSP já recebeu a certificação de produtos para aplicação naval, uma exigência do mercado, de sete agências certificadoras (DNV-GL, RINA, RS, IRS, CCS, ABS e KR), e outras três (LR, BV e NK) estão em fase final de aprovação. Outra certificação obtida é a RoHS, que regula os teores de substâncias nocivas nos produtos destinados ao mercado europeu, o que possibilita o aumento de portfólio de produtos. A nova meta para 2017 é conquistar a certificação TUV AD200-W1, para aplicações em equipamentos de linha amarela.

Compromisso ambiental

A CSP produz aço de alta qualidade, respeitando o meio ambiente e reunindo o que existe de mais moderno em tecnologia e as melhores práticas do setor para atuar de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade em todas as dimensões – ambiental, social e econômica. Mais de R$ 1 bilhão foi investido em equipamentos e processos de controle ambiental em todas as plantas da usina e outros R$ 3 milhões anuais são destinados para monitoramento ambiental. Como resultado desses esforços, a CSP consome aproximadamente 50% a menos de água para cada tonelada de aço bruto produzido do que a média do setor no país, e reutiliza 98% da água que circula em todo o processo produtivo.

Autossuficiência energética

A siderúrgica reaproveita 100% dos gases do processo produtivo para gerar a energia que consome, exportando o excedente para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Somente em fevereiro/17, a CSP injetou no sistema 153.582 MWh, energia suficiente para alimentar aproximadamente 1.023.000 residências por um mês.

Geração de Emprego e Renda

Com 75,4% das vagas operacionais preenchidas por cearenses, a CSP tem um quadro de 2.600 profissionais. Desses, 668 são ex-alunos do Programa de Qualificação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CE), que contou com investimentos de R$ 5 milhões. Indiretamente são 2.800 vagas abertas com fornecedores internos, 4.000 vagas com fornecedores externos e 8.000 oportunidades indiretas. Número esse que foi maior durante a construção da siderúrgica, que empregou cerca de 23.000 pessoas. Este período movimentou R$ 14,8 bilhões no mercado local.

Um novo convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (Senai-CE) foi assinado no último mês de janeiro. O Programa Jovem Aprendiz CSP, com a primeira turma de 35 alunos tendo iniciado a capacitação em março, é parte do compromisso da empresa com o desenvolvimento social e econômico na região e prevê o investimento de R$ 1,1 milhão em treinamentos somente em 2017. Desde a constituição da CSP, em 16 de abril de 2008, R$ 222 milhões já foram investidos em capacitação de mão-de-obra, seja em plantas siderúrgicas no Brasil ou no exterior, além de cursos internos.

A CSP absorve um percentual maior de mulheres (11,4%) do que a média do setor nacional (8%). Atualmente são 294 profissionais que integram a força feminina da empresa, ocupando posições importantes em várias áreas, como no Laboratório Central, o mais moderno do setor no Brasil, e na Sala de Controle.

Sobre a Companhia Siderúrgica do Pecém

Instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) é uma joint-venture formada pela brasileira Vale (50%), uma das maiores mineradoras do mundo em minério de ferro, e as sul-coreanas Dongkuk (30%), maior compradora global de placas de aço, e Posco (20%), 4ª maior siderúrgica do mundo e a primeira da Coreia do Sul.

 

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